"Emagrece, define o corpo, eleva auto-estima e melhora coordenação motora", conta instrutora de Pole Dance

Arquivo pessoal/CarolineMassena Viola

Academias especializadas oferecem aulas semanais

Carlos Dias

Objetivo da modalidade é o reconhecimento como esporte

Academias especializadas em Pole Dance estão atraindo o público feminino cada vez mais, independente de faixa etária ou classe social, mulheres adotam a modalidade como atividade física para mantér a boa forma e saúde impecáveis.

De acordo com a instrutora de Pole Dance, Caroline Massena Viola, o reconhecimento da modalidade como esporte é um dos principais objetivos. "O preconceito ainda é grande, pois é assimiliado com a dança no varão. O pole é uma atividade física completa, diferente do que stripers fazem", explica a professora que aderiu  a atividade desde 2013, quando se capacitou em Paris, com os conhecimentos básicos. Em seguida, elevou até o intermediário I e II com a Grazzy Brughner -atleta conhecida na modalidade.

Ainda segundo Caroline, os benefícios são diversos. "A praticante emagrece, define o corpo, eleva auto-estima, melhora coordenação motora. Além de poder ser praticado por crianças a partir de oitos anos de idade até pessoas com oitenta anos.
  Arquivo pessoal/CarolineMassena Viola

Crianças desde os oito anos podem praticar

Estilos
As modalidades têm a mesma base, utilizando o "varão", sendo assim, a praticante pode escolher o caminho "fitness"ou sensual. "Tem também o Pole Dance que abrange a sensualidade, em que a mulher faz movimentos elaborados e pode utilizar até salto alto. Já o fitness trabalha a movimentação, flexibilidade e definição corporal", diz.

A aluna, Júlia Garcia, escolheu praticar a atividade atraida pelos movimentos em que desafiam o limite do corpo. "Sempre gostei de atividades físicas que exigem força, flexibilidade e equilíbrio. Escolhi a modalide para ser a minha arte, depois de passar pelo Ballet e Jazz", conta.
Júlia revela que algumas pessoas ainda têm barreiras em aceitar o esporte em que escolheu. "Existe preconceito contra quem pratica, mas eu não me preocupo. Minha família me apoia e ficam encantados sempre que consigo algo novo, como um movimento ou sequência em que consigo elaborar". Interessados em praticar desembolsam em média R$ 125 ao mês, tendo duas aulas na semana.